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domingo, 30 de dezembro de 2012


Clínica Jorge Jaber

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Imprensa
Drogas na infância e adolescência é tema de curso de Jorge Jaber na UERJ
Ass. de Imprensa Patricia Terra, 24/11/2010
O crack hoje causa o mais sério fenômeno patológico entre crianças e adolescentes no estado do Rio: 10% dos usuários da droga morrem no primeiro ano de consumo. Não se conhece nenhuma doença que cause tanta morte em tão pouco tempo, afirma o especialista em dependência química Jorge Jaber, que dá curso sobre dependência química entre crianças e adolescentes nestas quarta e quinta, na XV Semana da Educação: Memórias, Pesquisas e Práticas Pedagógicas: 60 anos da Edu-UERJ. O curso é voltado para educadores que fazem graduação e pós-graduação e servem como multiplicadores junto aos professores das redes pública e privada, na importante tarefa de sinalizar diagnósticos de saúde mental entre os estudantes. Ainda segundo o psiquiatra, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria - Comunidade, o aumento no consumo de álcool na população juvenil tem impacto direto no desenvolvimento e capacidade de aprendizado. E abuso sexual, déficit de atenção, ansiedade, bulimia e anorexia na infância e na adolescência estão diretamente ligadas ao uso de álcool e drogas pelos adultos.

SEGUE UMA PRÉVIA DO CURSO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, MINISTRADO PELO DR JORGE JABER:


SINTOMAS E DOENÇAS MENTAIS QUE AFETAM ADOLESCENTES

DEFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE

A criança e o adolescente com esta doença tem:

Sérias dificuldades em manter a atenção e a concentração;
Hiperatividade;
Comportamento impulsivo .

Mesmo na presença de boa vontade o jovem pode:

Ser incapaz de ouvir bem;
Organizar o trabalho;
Seguir orientação ou ordens;
Dificuldade em cooperar em jogos ou esportes;
Agem antes de pensar;
Frequentemente não se aquietam , movimentando-se incessamente, são incapazes de se manterem sentados.


DIFICULDADE DE APRENDIZADO

Ocorre quando a habilidade de escrita, cálculo ou leitura da criança está substancialmente abaixo do nível de inteligência ou escolaridade esperada para a idade.

DISTÚRBIO DE CONDUTA

É caracterizada por um padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual o adolescente viola regras e normas apropriadas a sua idade frequentemente desrespeitando o direito de outros.

FREQUENTEMENTE O DISTURBIO DE CONDUTA É ACOMPANHADO DE:

Dificuldade escolar e familiar;
Sexualidade precoce;
Baixa auto estima apesar de exibir uma imagem “casca grossa”;
Cursa frequentemente com outras patologias psiquiátricas (Deficit da Atenção, depressão, abuso de álcool e drogas).


ABUSO FÍSICO (MAL TRATO, ESPANCAMENTO)

Abuso físico ocorre quando uma pessoa responsável pelo bem estar de uma criança ou adolescente lhe cause, ao contrário, dano ou injúria.

As crianças e adolescentes que sofrem tais abusos podem vir a desenvolver ansiedade, depressão, baixa estima, inabilidade em construir relacionamento de confiança, abuso de álcool e drogas, dificuldade de aprendizado e desordem de conduta.

DESORDEM DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICA (DEPT)

DEPT pode ocorrer quando o adolescente passa por uma experiência inesperadamente chocante, que ultrapasse o nível de ocorrência humana usual.

O evento traumático pode ser vivido diretamente pelo jovem. (Ex: Abuso físico ou sexual, agressão, estupro, rapto, ameaça de morte), por observação (testemunho de trauma causado a outra pessoa) ou por saber de trauma afetando parente próximo ou amigo.


SINTOMAS

Lembranças decorrentes, intrusivas e estressantes do evento;
Sonhos recorrentes e estressantes da ocorrência;
Sentimentos e atos como se o evento estivesse acontecendo de novo;
Estresse psicológico intenso quando há exposição às lembranças do evento traumático consequentemente levando o jovem a evitar tais estímulos;
Sentimentos de estranheza em relação aos outros, queda no interesse nas atidades significativas e afastamento;
Sintomas persistentes de surgimento crescente (irritabilidade, distúrbios de sono, baixa na concentração, hipervigilância e ansiedade).


ABUSO SEXUAL

Ocorre quando o adolescente é usado para proporcionar gratificação de necessidade ou desejos sexuais de adultos. Se severidade do abuso pode frequentemente atingir o estupro.

Geralmente determina o aparecimento de depressão, ansiedade, DEPT, sentimentos de incredibilidade e desperanças, dificuldade no aprendizado e comportamento destrutivo.

BULIMIA NERVOSA

Ocorre quando o adolescente apresenta repetidos episódios de ingesta alimentar em grandes quantidades durante pequeno período de tempo. É acompanhada de sentimento de incapacidade de parar de comer e perda de controle sobre a quantidade da comida ingerida. Comumente após comer eles produzem vômitos auto induzidos, tomam laxantes, diuréticos, remédios, enemas ou iniciam atividades físicas rápida e excessiva, sempe tentando presenir consequente ganho de peso.

ANOREXIA NERVOSA

Ocorre quando um adolescente evita que a manutenção de seu peso corporal se situe acima do peso mínimo normal à sua idade e tamanho. A perda de peso é usualmente auto imposta, determinando frequentemente atenção médica cuidadosa.

SINTOMAS FÍSICOS ASSOCIADOS À ANOREXIA NERVOSA:

Ausência do ciclo menstrual regular;
Pele seca;
Baixa frequencia cardíaca;
Irritabilidade;
Humor flutuante;
Depressão.

A falta de tratamento pode levar a cronificação da desordem podendo determinar evolução letal.

DESORDEM OBSESSIVO-COMPULSIVA

Os adolescentes que DOC tem obsessão e/ou compulsões.

A obsessão se refere a pensamentos recorrentes e persistentes, impulsivos, assim como a imagens que são intrusivas causando estrese e ansiedade. Compulsões se referem a comportamentos rituais repetitivos (ex: lavar as mãos, organizando, checando) ou atos mentais (contando, repetindo palavras silenciosamente).

ANSIEDADE

Ansiedade é a antecipação amedrontada de problemas ou perigos distantes, acompanhada por um sentimento de desconforto intenso (disforia) e/ou sintomas físicos. Não é, absolutamente, incomum em crianças e adolescentes e pode estar presente nas formas:

1) DESORDEM ANSIOSA DE SEPARAÇÃO

ANSIEDADE EXCESSIVA RELATIVA A SEPARAÇÃO DO LAR OU DE PESSOAS A QUEM O JOVEM É LIGADO


2) DESORDEM GENERALIZADA DE ANSIEDADE

ANSIEDADE E PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA ENVOLVENDO EVENTOS E ATIVIDADES COMO AS ESCOLARES. PODE OCORRER AINDA, CANSAÇO, FADIGA, DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, IRRITABILIDADE, TENSÃO MUSCULAR E ALTERAÇÃO DO SONO.

3) DESORDEM DE PÂNICO

É a presença de inesperados e recorrentes ataques de pânico agravados pela própria preocupação em tê-los. O ataque de pânico é definido pela repentina ocorrência de apreensão interna, medo ou terror. Pode estar acompanhado de palpitação, aumento da frequência respiratória, encurtamento da respiração, desconforto ou dor toráxica, sensação de choque, medo de “ficar louco” ou de perder o controle.

4) FOBIAS

Persistente e irracional medo de atividades e objetos específicos ou situações (andar de avião, alturas, animais, injeções e sangue).


DOENÇA BIPOLAR (MANÍACO DEPRESSIVO)

É uma desordem do humor caracterizada por mudanças deste humor: variando da elação extrema a depressão severa. Os períodos de elação são definidos como mania.

Alguns adolescentes em fase maníaca podem desenvolver sintomas psicóticos (delírios e alucinações). A doença bipolar geralmente ocorre antes da idade de 30 anos, frequentemente inciando-se na adolescência.

DEPRESSÃO

Ainda que o termo depressão descreva uma emoção humana normal, pode também estar se referindoa uma desordem psiquiátrica.

Além dos sentimentos de tristeza e/ou irritabilidade observa-se ainda:

Mudanças do apetite podendo ocorrer aumento ou perda de peso;

Mudança no padrão do sono: dificuldade em “pegar no sono”, acordar no meio da noite, acordar muito cedo ou dormir demais;

Perda de interesse em atividades usuais;

Perda de energia, fadiga, “ficar por baixo;

Sentimento de culpa e auto acusação por fatos que não são de responsabilidade de ninguém;

Inabilidade de concentração e indecisão;

Sentimentos de incapacidade de ser ajudado e desperança;

Pensamentos recorrentes de morte e suicídio, desejando morrer ou tentando suicídio.

ATENÇÃO: Tem havido um aumento de incidência de depressão em filhos de portadores de doença depressiva.


SUICÍDIO

É a terceira causa de morte (atrás de acidentes e homicídios) entre os adolescentes.
Os sinais de alarme e fatores de riscos associados incluem:

Depressão
Tentativa anterior de suicídio
Perdas recentes
Pensamentos sobre morte
Uso de ÁLCOOL E DROGAS.

PSICOSE

Distúrbios psicóticos incluem diversas alterações mentais graves caracterizados por prejuízos seríssimos que impedem uma pessoa de manter a capacidade de pensar claramente, responder emocionalmente, comunicar-se efetivamente, entender a realidade e comportar-se apropriadamente.

Sintomas psicóticos podem ser observados em adolescentes acometidos por várias doenças mentais graves, tais como depressão, distúrbio bipolar, esquizofrenia e em alguns ocorrência de ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS

DELÍRIO

Baseia-se numa opinião ou crença, pouco usual, falsa ou excêntrica firmemente sustentada pelo indivíduo que não aceita como real pelos outros membros do mesmo grupo cultural.

Existem delírios de Paranóia (outros estão tramando contra ele), Grandiosidade (idéias exageradas sobre sua identidade e importância.

Delírios corporais: uma pessoa saudável acredita ter uma doença grave.

Alucinação: Na ausência de estímulo específico há a ocorrência de percepção sensitiva (visão, audição, olfato e paladar)


ESQUIZOFRENIA

É um distúrbio psicótico caracterizado por ocorrência no indivíduo de severos problemas com o pensamento, sentimentos, comportamento e uso da linguagem. Freqüentemente ocorrem delírios e alucinações. Esses delírios na esquizofrenia são no mais comum das vezes persecutórios e paranóides.

As alucinações são mais freqüentemente auditivas e podem incluir escuta de vozes, que geralmente se manifestam na 3ª pessoa, ou mais de uma voz comentando os pensamentos e ações do paciente.

SINDROME DE TOURETTE

É caracterizada pela presença de múltiplos tiques motores e no mínimo um tique vocal.
O tique é um movimento súbito e rápido de alguns músculos do corpo do jovem, que ocorrem repetidas vezes sem nenhum objetivo ou propósito.
A localização, freqüência e complexidade dos tiques mudam o tempo, que podem resultar em movimentos simples como piscar de olhos até movimentos mais complexos como esbarrar e agachar. Os tiques locais incluem grunhidos, latidos, fungados, bufadas, tosses e obscenidades.
Jovens com Sindrome de Tourette geralmente apresentam comportamento obsessivo, compulsivo, temperativo e impulsivo.


TRANSTORNO DE COMPORTAMENTO EM ADOLESCENTES DECORRENTES DE USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

1) ADULTO MINIATURA

A cultura em geral, os pais e a educação, e por que não dizer, muitos de nossos profissionais, possuem a tendência de uma visão que irá associar ou mesmo definir os adolescentes como a miniatura de um adulto, ou “adulto miniatura”.

É justamente a visão, que gostaríamos de questionar, Não seria muito reducionista reconhecer o adolescente apenas como uma “miniatura” ?

2) PENSAMENTO OPERACIONAL FORMAL

Talvez uma das mais importantes diferenças, seja o fato de que na adolescência começa a se dar o desenvolvimento do Pensamento Operacional Formal, ou seja, um estágio do desenvolvimento do pensamento, responsável por suas operações mais formais ou complexas, que não ocorriam ainda nos primeiros anos de vida, e que será de fundamental importância na vida adulta e para suas conexões e adaptações à vida prática e à realidade.


3) INCOMPREENSÃO DE CONCEITOS E ENGAJAMENTO AO TRATAMENTO

Não é nenhuma novidade que a adesão e consequente recuperação de adolescentes costuma ser muitas vezes menor, em comparação com pacientes adultos.

Citamos como exemplo, os grupos de mútua ajuda, Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, que apresentam um número pequeno de adesão de adolescentes comparado ao enorme número de pessoas adultas que vem cada vez mais se afiliando a esses grupos.


4) MODELO E FORMAÇÃO DE IDENTIDADE

Compreendo todo ser humano, jovem ou não, como alguém que se encontra em constante processo de formação ou aperfeiçoamento de características de personalidade e identidade.

A cultura atual é muito baseada em ações e resultados, gratificação imediata, “tudo ou nada” (rico ou pobre, bonito ou feio, bom ou ruim) como abordagem de vida, sucesso acadêmico e etc. Todos os aspectos e ambientes culturais, não são apenas a família, serão utilizados como modelo e como imitação para o desenvolvimento da personalidade, da formação de identidade e da independência, durante o período da adolescência.


5) TERAPIA DE REDE

Consideramos indispensável para maior eficácia do tratamento, o envolvimento de toda a rede de relações na qual o indivíduo se encontra, aqui e agora, escola, família, juizado de menores, etc.

Evidentemente, isto será mais eficaz, ou apenas será eficaz, se toda a rede de relações que está influenciando na formação desse curso patológico específico puder participar ou sofrer alterações.


6) A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO

São muitas as críticas em relação a utilização de conceitos e termos diagnósticos como “rótulo” e como redução de algo tão amplo, o ser humano, suas emoções, motivações e comportamentos. Os críticos esquecem, por outro lado, que essas classificações diagnósticas possibilitam um sistema de comunicação mais claro e comum entre os profissionais, além de indicar o curso do transtorno, o melhor prognóstico e a avaliação do melhor tratamento.


7) ATUALIZAÇÃO DOS CONCEITOS DIAGNÓSTICOS

É bem verdade que muitos conceitos permanecem ainda um pouco vagos, principalmente a respeito especificamente sobre os adolescentes, que durante muito tempo, não receberam programas específicos de tratamento e atualização específica de conceitos diagnósticos, sendo tratados apenas como “adultos miniatura” ou como exclusiva conseqüência de uma estruturação familiar inadequada, não levando em consideração suas características particulares e sua rede de relações, como já falamos anteriormente.


8) DSM E CID

Existem duas classificações de diagnósticos as quais precisamos saber. DSM – Manual de Estatísca e Diagnóstico, da Associação Psquiátrica Americana e CID – Código Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde.

Atualmente DSM IV e CID 10.

Devemos reconhecer uma grande evolução nessa área , na medida em que até os anos 80, praticamente a classificação de utilização de substâncias psicoativas, só levava em consideração as dimensões de quantidade e de freqüência de uso, e os respectivos cruzamentos, entre variações das mesmas.

9) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE DIAGNÓSTICO

Podemos afirmar com certa tranqüilidade que, em muitos casos, o beber e usar drogas na adolescência funciona como a manifestação da auto-afirmação, da identidade, da “independência e adultez”, do testar a si e a seus próprios limites, assim como aos limites externos, sem necessariamente se configurar ou evoluir para a Dependência. Além do mais, o Abuso, não garante absolutamente a predisposição para a Dependência.



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Crianças e Adolescentes que convivem com a Dependência Química em suas Famílias

cuida
Este seminário procura trazer informações sobre crianças e adolescentes que acabam sendo a vítima indireta do consumo de álcool e outras drogas, mas que sofre diretamente as conseqüências deste envolvimento, uma vez que não tiveram o livre arbítrio para dizer “sim” ou “não” frente às consequências geradas pela dependência química na família.
Crescer em uma família que possui um dependente químico é sempre um desafio, principalmente quando falamos do contato direto de crianças e adolescentes com o dependente químico. Este desafio pode atuar desenvolvendo competências para lidar com situações estressantes e soluções de problemas, bem como desestruturar o desenvolvimento saudável de uma criança / adolescente.Filhos de dependentes químicos podem desenvolver uma série de dificuldades psicológicas, na saúde, aprendizagem, relacionamentos e dentre estas, a dependência ou o consumo abusivo de substâncias. Também é importante salientar que encontramos filhos de dependentes químicos muito bem integrados e saudáveis.
Neste sentido, filhos de dependentes químicos, não devem ser tratados como doentes, pois nem sempre o são. Trata-se de um olhar para preventivo.
Nossa intenção é dividir com os interessados a experiência de 7 anos de existência do serviço CUIDA (Centro Utilitário de Intervenção e Apoio aos Filhos de Dependentes de Álcool e outras Drogas) no Jardim Ângela, um bairro violento da periferia de São Paulo.

Tratamento_dos_assistidos.pdf
Pefil_TAIS.pdf
Aspecto_Social_na_prevenao_de_atod.pdf
Filhos de DQ necessitam de um olhar especial.pdf
Impacto da DQ na familia.pdf
Santos Martires.pdf
Violencia Domestica_Daniela.pdf

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os tipos de dependência



Ao falar sobre dependência de cigarro, muita gente pensa apenas na dependência física causada por ele, na necessidade que o corpo passa a ter em relação às substâncias do fumo. Porém, este não é o único tipo de problema que ele causa no ser humano. Além da física, outros tipos de dependência passam a fazer parte da vida do fumante. São eles:
Dependência Física: O organismo do fumante se acostuma a receber certa dose de nicotina e, quando ele deixa de fumar, o corpo sente falta e precisa se adaptar à ausência dessa substância. Este período de adaptação é denominado Síndrome de Abstinência, quando podem ocorrer: ansiedade, irritabilidade, inquietação, dificuldade de concentração, tristeza, dor de cabeça, tonteira, alterações no sono e no ritmo intestinal.
Dependência psicológica ou emocional: O cigarro serve, muitas vezes, como uma bengala, um amortecedor para as emoções, sejam elas desagradáveis ou não. Então, o fumante acaba utilizando o cigarro para lidar com estresse, solidão, para relaxar e até mesmo para comemorar.
Dependência comportamental ou de hábito: O fumante estabelece uma rotina no uso do cigarro, associando o ato de fumar a algumas atividades e hábitos, como fumar e tomar um cafezinho, fumar após as refeições, fumar antes de dormir, fumar para ir ao banheiro etc. Nesses casos, muitas vezes o fumante acende o cigarro automaticamente, até mesmo sem saber.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

olítica

Dia da (in)Dependência

637 acessos - 0 comentários
Publicado em 07/09/2010 pelo(a) Wiki Repórter betoquintas, São Paulo - SP
Os brasileiros comemoram no dia 7 de Setembro a festa cívica do Dia da Independência. Segundo nosso mito histórico, foi nessa data que o então Imperador D Pedro I, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, proclamou a independência do Brasil.

Eu me lembro da época em que eu estava no colégio, quando meus professores insinuavam que tal cena nunca existiu. O que houve foi um movimento da oligarquia local, farta de ser controlada pela aristocracia portuguesa, farta de ter que dividir a sangria que ainda se faz no povo brasileiro.

Eu me lembro da sensação de que apenas trocamos os colonizadores, pois a "independência" do Brasil foi possível graças à "ajuda" da Inglaterra, que nos cedeu armas em troca de "facilidades comerciais".

A independência do Brasil foi um ato militar, um golpe de Estado, assim como foi a desastrosa implantação da República e o inevitável desenlace que resultou na Ditadura [a de 45 e a de 60].

O Brasil só descobriu as vias democráticas quando a própria burguesia urbana e rural, que sustentou e apoiou essa política militaresca, começou a se sentir sufocada. A elite do sistema precisava de mais liberdades, especialmente nos campos financeiro e econômico, para aumentar seu ganho, seu lucro. Apostaram na falta de consciência e organização política notória dos brasileiros, apostaram no conservadorismo e no comodismo típicos dos cidadãos. Em troca de alguns direitos constitucionais que a maioria ignora, o sistema seria mantido e o lucro garantido.
Assim nos foi vendida a idéia das eleições representativas, em todos os níveis, com uma pluralidade de candidatos e partidos, que não resolvem nossos problemas crônicos e em nada acrescentam. A propaganda eleitoral não informa nem orienta, é simplesmente propaganda do pior nível.

A candidata do PV, Marina Silva, havia feito um pedido, que soou como uma denúncia tardia, para que o pleito não se transformasse em vale-tudo. Tarde demais.

Desde que eu me conheço por gente, desde que engolimos a farsa do sistema eleitoral como a única via de manifestação política pública, a cada eleição, além dos candidatos exóticos, o que eu tenho visto é o mesmo jogo sujo, a mesma politicagem, a mesma dança de dossiês, divulgações espúrias, acusações caluniosas, ameaças, extorsões.

Como brasileiro, como cidadão, como pagão, eu fico preocupado em ver como os principais candidatos paqueram com a Igreja e com os Evangélicos. Mais preocupante ainda é ver alguns candidatos aos cargos legislativos defendendo os mesmos valores do fundamentalismo cristão. A situação está tão ruim que tem aparecido muitos oportunistas e gente sem noção, dentre as candidaturas exóticas e o cidadão não protesta contra esse desrespeito.

Nós ainda buscamos pelos salvadores da pátria nos candidatos, nos omitindo e negligenciando a nossa consciência e participação política, não apenas nos anos eleitorais, mas em todos os anos, o ano inteiro, a cada dia. Enquanto não tivermos tal consciência/participação política e aceitarmos as nossas responsabilidades, o Dia da Independência e o Desfile de Sete de Setembro continuarão sendo simplesmente mais uma data e mais uma comemoração cívica de um mito histórico de um gigante que continua dormindo em berço esplêndido.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ministério Público combate venda de substâncias nocivas para crianças e adolescentes em Terezinha

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da promotora de Justiça de Bom Conselho, Maria Aparecida Alcântara, fez uma série de recomendações para combater o consumo de produtos que causam dependência por crianças e adolescentes, no município de Terezinha. Na recomendação, a promotora de Justiça pede, principalmente aos pais, que observem e tomem as devidas providências para evitar que seus filhos tenham acesso a substâncias que possam causar dependência física e psíquica. Os comerciantes também deverão se abster de fornecer, entregar ou vender tais produtos aos menores de 18 anos.
A recomendação foi expedida depois que a Promotoria de Justiça recebeu informações dando conta de que comerciantes estão vendendo em seus estabelecimentos produtos a base de substâncias que causam dependência química, como cola de sapateiro, thinner e esmalte de unhas, sem nenhum controle aos que adquirem os produtos. Todos os estabelecimentos comerciais da cidade de Terezinha, que negociam estes produtos, não devem fornecê-los a crianças e adolescentes. A venda desses produtos a qualquer pessoa adulta, terá que ser realizada mediante nota fiscal e cadastro com todos os documentos exigidos no formulário que será fornecido pelo MPPE. Após o preenchimento, o documento deverá ser reencaminhado ao Ministério Público.
Os pais também deverão tomar as devidas providências para evitar que os filhos, crianças e adolescentes, tenham acesso a qualquer tipo de substâncias que possam causar dependência física ou psíquica.
De acordo com o atrigo 243 da Constituição Federal é proibida a venda e o fornecimento, ou entregar de qualquer forma, ainda que gratuitamente, para crianças e adolescentes, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica. Apena prevista é de dois a quatro anos e multa.
É dever do Ministério Público zelar para o efetivo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em todos os seus termos. O ECA prevê que, considerando ser dever da família prestar toda assistência na condução e educação dos filhos, havendo omissão pode ser corrigida e punida pelas autoridades competentes.
As Polícias Civil e Militar devem fiscalizar o cumprimento da recomendação, bem como a promover investigação, com objetivo de prender e punir os fornecedores de substâncias entorpecentes em Terezinha. De acordo com as informações enviadas ao MPPE, os fornecedores são de fora do município.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Formações

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Dependência afetiva

Quando ela ocorre passamos a não viver mais sem a ajuda do outro
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 A dependência afetiva é um estado que faz parte da natureza humana por nascermos dependentes tanto no campo físico (alimentação, cuidados, etc.) quanto no campo afetivo. As experiências que vamos adquirindo em nosso desenvolvimento farão com que tenhamos ou não nossa independência afetiva. É muito importante esclarecer que essa independência não significa individualismo, muito menos com solidão. É, sim, a capacidade de não nos vincularmos excessivamente a alguém, é a possibilidade de tomarmos nossas decisões, escolhas e dar passos na capacidade e na autonomia de cuidar de nós mesmos e assumir o que fizemos de certo ou errado.
Para que você possa perceber se é uma pessoa excessivamente dependente de alguém é importante observar alguns pontos:
  • Você precisa de alguém para sentir-se seguro e tranquilo?
  • Percebe que, mesmo em situações simples de escolha e decisão, precisa desta pessoa ao seu lado?
  • Sente-se dependente para fazer escolhas, precisando da aprovação desta pessoa?
  • Sente que sua autonomia é prejudicada, ou seja, é difícil fazer algo sem aquela pessoa?
É claro que muitos de nós gostamos que uma outra pessoa dê uma opinião a nosso respeito (se a roupa está bonita em nós, se devemos comprar algo, se devemos mudar de emprego e tantas outras decisões), o que não significa que sejamos dependentes. A dependência se caracteriza sempre que há algum excesso, aquela dificuldade em sair do lugar sem que o outro nos apoie, como uma muleta, um suporte, que precisamos e fazemos questão de carregar em toda nossa vida.
Quando estamos nessa situação, geralmente temos dificuldade para perceber, negamos essa dificuldade e nos irritamos quando somos apontados como dependentes. E temos também dificuldades com a autoestima e a maturidade emocional, e costumamos fazer outras coisas em excesso, como trabalhar, comer, beber, falar, jogar, entre outros. Podemos ainda viver sentimentos muito extremos (amar demais, odiar demais) bem como sensação de vazio e falta de significado em nossa vida, sem compreender exatamente o que está ocorrendo.
Nem sempre as escolhas afetivas dependentes são conscientes e claras para quem passa por isso. Dependências podem se dar com coisas, objetivos, drogas, jogos, chegando a pessoas e a palavras amigas. A dependência afetiva faz com que procuremos exteriormente o apoio e a proteção para suportarmos os problemas vividos nos relacionamentos e nas situações sociais. Somos humanos e somos efetivamente influenciados o tempo todo. Vale lembrar que, como seres sociais que somos, efetivamente seremos influenciados e influenciaremos o tempo todo e isso faz parte de nossa natureza.
Das relações sadias, por meio das quais os pais estimulam e acreditam no potencial de uma criança, – fazendo com que ela supere desafios e aprenda a ganhar e a perder –, é que nasce uma autoestima positiva e a sensação de segurança pessoal, bem como a capacidade de cuidar de si. No entanto, quando isso não ocorre, muitas vezes, vamos buscar esta dependência a fim de que outra pessoa nos estimule, mas quando entra o excesso, passamos a não viver mais sem a ajuda dela, mesmo em pequenas decisões. É interessante, pois, nessa relação "disfuncional" sempre haverá o outro, ou seja, aquele que é a pessoa mais segura na relação, mas que, de alguma forma, também alimenta essa dependência.
Sendo assim, é muito importante que a pessoa dependente estabeleça limites em seus relacionamentos, reconhecendo sua realidade, que, muitas vezes, passa pela negação dos fatos e a ilusão de viver em situações fantasiosas. Da mesma forma, ela deve assumir a responsabilidade em administrar suas necessidades, reconhecer suas atitudes, emoções e seus comportamentos, sejam eles positivos ou não, percebendo as vivências da raiva, do medo, da vergonha, da culpa e, com isso, reconhecendo estas questões em sua vida e comprometendo-se com a mudança.
Saiba mais:





domingo, 10 de junho de 2012

  • 1. DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
  • 2. O que é dependência emocional? Dependência Emocional é um estado no qual a pessoa sente-se totalmente dependente de outra pessoa para que possa sentir-se segura e viver adequadamente.Normalmente essa doença se estabelece mais em mulheres.
  • 3. Características de uma pessoa dependente emocional É ciumenta ao extremo, possessiva e exige atenção exclusiva para ela. Considera as outras pessoas como ameaças ao relacionamento com a pessoa em questão. Prefere passar muito tempo a sós com o objeto de sua dependência. Fica irracionalmente irritada ou depressiva quando a pessoa afasta-se ainda que seja por pouco tempo.
  • 4. Fica preocupada com a aparência, personalidade, problemas ou interesses do outro. Não faz planos a curto, médio e longo prazo sem envolver o outro. Não vê os defeitos do outro de forma realista. Sempre fala sobre o outro e sente liberdade de falar por ele.
  • 5. De onde surge a dependência emocional A dependência emocional provém de rejeição real ou imaginária por parte de pessoas significativas na vida de uma pessoa. Necessidade não satisfeita de amor e aprovação. Baixa auto-estima. Fracasso ou recusa em aceitar maturidade nos relacionamentos. Solidão, insegurança.
  • 6. Como se mantém a dependência emocional Através de manipulação financeira. Atos exagerados de romantismo e presentes constantes. Carência excessiva. Uso de culpa e condenação. Uso de ameaças. Boicote dos relacionamentos da outra pessoa com terceiros.
  • 7. Como abandonar a dependência emocional Reconhecer suas qualidades e talentos, sem necessitar do aval do outro para sentir-se alguém especial, é a meta a ser alcançada. A partir do momento em que estabelecemos claramente quais os valores e princípios que queremos ver respeitados em nós, não mais permitiremos qualquer forma de abuso ou desrespeito por quem quer que seja.
  • 8. Fontes de pesquisa http://cristianonetto.com.br/blog2/?p=89 http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4195
  • 9. Complementos Título: Dependência Emocional Aluna: Julia Caciano Data: Agosto de 2011
Torna-te indenpendente,interessante,procure SEU caminho,trace suas metas,não ESPERE que alguem faça isso por voce e não QUEIRA que alguem FAÇA isso por você,CONQUISTE pelo seu metodo suas AMIZADES,e nao dependa de uma pessoa para isso.AVALIE o que ja fizeram para você e tente recompensar,TENHA ambinções e desejos,necessarias para sentir prazer.tenha fome e tente suprir,tenha sonhos,e corra atras,não viva na vida onde tdo se dependa de alguem,por que um dia isso nao vai ser pra sempre.como tudo não é.
Imponha limites,saiba onde chegar e como chegar,Planeja,Estude,Nao se engane,Aproveite,afinal essa vida é só uma só,pelo menos é o que dizem...Dance,por si só,nao copie ninguem,Seja voce mesmo,formule suas respostas,viva A SUA vida,sem precisar da ajuda de alguem,Respire a persuasão,Vomite a mediocridade,quem vive de 7,acha estavel,nem ruim e nem otimo.mediano.nao seja.
Seja o melhor,mas se nao for para ser o melhor,seja o pior.o mediano me incomoda pois vive naquela mesmice,o pior pode ser deveras o pior,mas ao menos terá sensações triste.o mediano não tem nada.conquiste o mundo por você,CONVERSE,o melhor método para se aprender nao é somente por livros,mas tambem por PALAVRAS,mas pense,antes de solta-las,elas sao como balões a gás,não voltam.Se tu tens objetivos,corra atras,se achas que alguem quer acabar com eles,não desista,pois a unica pessoa que pode acabar com eles é voce mesma.Corra atras daquilo que queres ser,ser nao quer fazer isso,tudo bem,mas corra,para sentir a liberdade e perder algumas calorias.
Não tenha culpa pelo o que voce sente em relação a ti,voce nao pode se culpar,e tbm nao pode de modo algum culpar os outros.Culpe o nada,ele nao é nada mesmo.Não guarde para ti o que tu sentes,se guardar,ficará para ti mesmo,e irá explodir,pois terá uma enorme bola de sentimentos e odio dentro de seu umbigo,o que parece ser mto pequeno.Ame,mas ame mais ainda os momento,Curta,Viva,mas viva ao menos para nao achar mais tarde que teve uma vida e se passou despercebida.Fale,pois as pessoas podem esquecer sua feição,mas suas palavras jamais esquecerao.Cuide,de tudo.
Não se ache complexo demais,pois todos nós sabemos que somos,e muito mais ainda do que a capsula que parece ser.
dentro de voce tem o que eu nao posso ver,tem o que ninguem vê.
voce é você,vc é seus orgaos,seus sistemas,suas celulas,mas tambem sao suas lembranças,seus amores,seus esportes,seus momentos,suas amizades.você é o que eu nao vejo,e eu sou oque você nao vê.
Raissa Sonoda

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A Familia e a Co-dependência
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FAMILIA E A CO-DEPENDENCIA

A co-dependência ocorre quando uma pessoa “toma conta” de um indivíduo usuário e dependente de uma substância psicoativa, criando um vínculo que “asfixia” e que gera um esforço imenso fadado ao insucesso. É a doença da família do dependente, que preocupa-se excessivamente com a doença do outro e acaba adoecendo junto com o mesmo, sofrendo e estressando-se.
Co-dependente é aquele que foge de si mesmo e fica ao lado do dependente. É aquele cuja vida fica descontrolada, por viver uma relação comprometida com o dependente.
Um outro conceito, diz que uma pessoa co-dependente é aquela que deixa o comportamento de outra pessoa controlar o seu e que fica, por seu turno obcecada em controlar o comportamento da outra pessoa. Tudo começa com o fato de nos encontrarmos ligados (por amor, obrigação ou dever) a alguém muito complicado, doente física ou emocionalmente, que por conta desta doença se auto-destroi ou desiste de viver e precisa, aparentemente, de nosso apoio e cuidado constante.
O Co-dependente apresenta algumas características como:
No início temos a Negação,  onde os familiares fingem  que o problema não é tão grande como realmente é e acreditam em mentiras obvias e mentem para si mesmos. Não traçam limites fortes, isto é, verbalizam que não tolerará mais determinados comportamentos, no entanto aumenta gradualmente sua tolerância até poder suportar e fazer coisas que disse que nunca faria. Outra característica é a necessidade de Tomar Conta, isto é, sentir-se compelido, quase forçado, a ajudar aquela pessoa a resolver seu problema. O co-dependente tem Baixa auto-estima, tende a Negar que sua família seja problemática, reprimida ou anormal e ter fortes sensações de baixa auto-estima, agravando assim a Dependência, por isso, muitos co-dependentes toleram abusos para que as pessoas continuem a amá-los, tentam provar que são bons o suficiente para serem amados. É uma obsessão, o co-dependente senti-se terrivelmente ansioso quando a problemas e pessoas e a preocupar-se com coisas sem importância. Também tendem a querer o Controle, por isso, a maioria dos co-dependentes tem medo de deixar que outras pessoas sejam quem realmente são e tentam controlar os acontecimentos e as pessoas através de impotência, culpa, coerção, ameaças, aconselhamento, manipulação ou domínio.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A mulher dependente emocionalmente e carente

A mulher dependente emocionalmente e carente

A mulher dependente emocionalmente e carente
Você ama seu companheiro, faz de tudo para que ele esteja ao seu lado e só acha graça em algum programa se ele está com você. Durante o dia, você liga várias vezes, morre de saudades e conta os minutos para poder estar com seu amor. Será que você está mantendo uma relação saudável ou está envolvida em uma dependência emocional?

A mulher que é dependente emocionalmente é carente, possui comportamento submisso, não tem autoconfiaa e só de imaginar que pode se separar de seu amor definitivamente sente calafrios. Este tipo de dependência torna a pessoa grudenta, pegajosa e, ao contrário do que é seu desejo, pode acabar mandando seu amor para bem longe.

As pessoas, mesmo em relacionamentos sérios, precisam de pausas e momentos em que possam respirar e viver experiências com outras pessoas. Namorar e casar não anula as outras questões da vida e mesmo os mais apaixonados sentem falta dos amigos e de programas longe do companheiro. Se você é do tipo de mulher que não dá liberdade para que seu namorado ou marido tenha vida individual, tome muito cuidado, você pode estar sofrendo e o fazendo sofrer também.

A dependência pode ter suas raízes na infância, quando a criaa não se sente amada o bastante e cresce com um vazio emocional.Ela sente que falta algo para que possa ser feliz e pode voltar exagerar em vários sentidos, criando dependências emocionais, alimentares, sexuais, com entorpecentes e outras mais. Quando a pessoa se sente incompleto, ela busca por elementos exteriores que possam saciar o buraco que sentem dentro de si.

A mulher dependente e problemática


A mulher que desenvolve a dependência emocional gosta de sentir que o outro também depende dela e, por isso, geralmente se envolve com pessoas problemáticas. Desta forma ela se sente útil, resolvendo problemas dos mais diversos e com isso criando a falsa expectativa de que é fundamental para o outro.A mulher com dependência emociona tem tanto medo do fim do relacionamento, que tenta a todo custo criar formas de que o outro não viva sem ela.

Assim como em outros casos de dependência, o tratamento é doloroso e é necessário uma "desintoxicação" realizada por meio de análise terapêutica. É preciso que a mulher que sofre com a dependência emocional compreenda que não é mais aquela menininha que sofria e sentia medo da solidão e possa encarar a vida de frente. Ter a exata noção de que é capaz de sobreviver a qualquer rompimento de relação é fundamental para que a união seja saudável e duradoura. Quem vive com medo de perder a pessoa amada, não aproveita os momentos em que estão juntos.

Se você se identificou com o perfil da pessoa que sofre com a dependência emocional e aceita o desafio de mudar, o primeiro passo é procurar ajuda. Dificilmente você conseguirá sair da situação sozinha. Existem grupos de ajuda como as Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA) que acolhem e ajudam na recuperação de mulheres com dependência emocional. Você verá que não está sozinha e que poderá se recuperar com o apoio de pessoas que passaram pela mesma situação que você.

Entendendo a Dependência Quimica

 
A DEPENDÊNCIA
As drogas são associadas a alterações do humor produzidas por modificações no cérebro que alteram o seu funcionamento. Nosso cérebro é composto por milhões de células que se comunicam umas com as outras e com o resto do corpo, enviando e recebendo mensagens através de processos químicos.
As células cerebrais contém os neurotransmissores, que são transmitidos milhares de vezes a cada segundo, em viagens contínuas de ida e volta levando mensagens. Cada célula cerebral tem um formato que varia de pessoa para pessoa.
 

 
metodologia
O formato dos neurotransmissores, é que forma a base da personalidade de cada pessoa, definindo suas habilidades e capacidade de superar dificuldades. Quando o formato não é alterado podemos nos lembrar, concentrar-nos, aprender, coordenar e competir plenamente, mas uma vez alterado a pessoa passa a sofrer mudanças físicas, emocionais e comportamentais. As drogas tem o poder de alterar o pensamento, danificando a mente e o corpo e afetando o comportamento e os relacionamentos.
Elas agem sobre o sistema nervoso central e particularmente sobre cérebro. Já se sabe que em relação á doença não existem as chamadas drogas pesadas, pois da nicotina ao álcool, passando pela maconha, cocaína, crack e otras. Todas elas são poderosas causadoras de dependência. É fato conhecido que as drogas podem provocar recompensas na forma de sensações de prazer no início de seu uso, povocando desta forma uma atitude repetitiva que leva com o tempo a uma dependência.
O tempo que uma pessoa leva para desenvolver a dependência varia e esta relacionado com a forma como a droga é utilizada, bem como ao grau de defesas da pessoa em relação ao desenvolvimento da doença: Vãrios fatores podem influir no processo, pessoais, do meio ambiente e da droga escolhida. A dependência química ocorre quando se ultrapassa o limite dos mecanismos de defesa do próprio organismos, fazendo com que o corpo seja incapaz de controlar a necessidade de uso de alguma substância que ele normalmente rejeitaria. Embora a dependência química seja reconhecida como uma síndrome pela maioria das associações médicas mundiais internacionais, ainda hoje existem preconceitos arraigadas tanto no que se refere a governos quanto no que se refere a governos quanto no que se refere ás atitudes da sociedade em geral. Mesmo entre aqueles que aceitam a dependência como doençaque de fato é, ainda existe a crença interior de que sua causa primaria seja puramente psicológica.
para cima
   
 
O QUE É ADICTO
Um adicto é simplesmente aquela pessoa cuja vida é controlada pelas drogas. Sua vida e seus pensamentos são centrados nas drogas, de uma ou de outra forma, vivem para obter, usar e procuram todas as maneiras e meios de
conseguir mais. O adicto usa para viver e vive para usar. O adicto sofre pela inabilidade de aceitar responsabilidades pessoais, sendo incapaz de encarar a vida tal como ela é. O adicto continua usando, mesmo quando as drogas cessaram de lhe fazer sentir bem. É alérgico a drogas, mas mesmo
assim continua sentindo-se atraído por elas. O que caracteriza um adicto é a sua realidade nas drogas (comportamento), e não a quantidade que usa. A negação é um aspecto preponderante da doença da adicção. A negação impede o adicto de enxergar sua própria realidade e a realidade de sua doença.
Romper com a negação não permite ao adicto uma visão clara para, então procurar soluções para seus problemas. O adicto é impotente perante sua adicção. Aqueles que se descobriram adictos descobriram serem portadores de uma doença para a qual não se conhece cura, uma doença progressiva, e potencialmente, fatal. Ao contrário de antigas crenças a adicção é uma doença do corpo, da mente e do espirito, passivel não de cura, mas sim de estabilização. A recuperação se inicia quando o adicto pára de usar todas as drogas, trocando pelo companheirismo de pessoas ativamente engajadas na recuperação. É possível então ao adicto ver um pouco de si mesmo em cada um dos outros e assim se permitir ser ajudado e ao mesmo tempo engajar-se na ajuda de outros.

sexta-feira, 6 de abril de 2012


Nos tempos que correm a dependência financeira atinge dimensões serias e em alguns casos torna-se crónica, equiparável a viver com uma “doença para o resto da vida”, com a probabilidade de se manter activa de geração em geração.
Comportamentos adictivos e a perda de controlo
A dependência financeira é frequente em indivíduos que apresentam comportamentos adictivos, assim como as suas famílias (ex. drogas lícitas, incluindo o alcool, e ilícitas, o jogo, sexo, compras - shopaholics, shoplifting-furto, codependência). Recordo inúmeros casos em que um membro de família dependente de drogas, incluindo o álcool, e jogo afectou drasticamente todo o orçamento, recursos e o património familiar com o consentimento e permissividade de alguns membros da família. A vergonha tóxica, a raiva e o ressentimento, a obsessão e a compulsividade instalam-se e deterioram as relações familiares (homeostase).
A perda total do controlo associado ao dinheiro é uma das consequências mais significativas e dolorosas na vida de um indivíduo, seja dependente/adicto ou não por ex. atraves da falta de uma gestão responsável e construtiva, falta de autonomia dos seus recursos financeiros, bem como, a necessidade de viver dependente do ponto vista financeiro de outra/as pessoa/as e ou instituições. Alguns indivíduos adoptam comportamentos relacionados com dinheiro que não coincidem com os valores, ideais e ou objectivos pessoais e sociais, susceptíveis de sabotar todo e qualquer plano de estabilidade financeira (ex. poupanças). Representam, num contexto social, um status associado a um estilo de vida fausto, vivendo de mentiras, manipulações, ideais irrealistas, de créditos bancários acumulando dividas acim

domingo, 4 de março de 2012

So o AMOR, pode vencer! Dependencia

Dependência

Dependência Física
Consiste na necessidade sempre presente, a nível fisiológico, o que torna impossível a suspensão brusca das drogas. Essa suspensão acarretaria a chamada crise da "abstinência". A dependência física é o resultado da adaptação do organismo,independente da vontade do indivíduo. A dependência física e a tolerância podem manifestarem-se isoladamente ou associadas, somando-se à dependência psicológica. A suspensão da droga provoca múltiplas alterações somáticas, causando a dramática situação do "delirium tremens".
Isto significa que o corpo não suporta a síndrome da abstinência entrando em estado de pânico. Sob os efeitos físicos da droga, o organismo não tem um bom desenvolvimento.

Dependência Psicológica
Em estado de dependência psicológica, o indivíduo sente um impulso irrefreável, tem que fazer uso das drogas a fim de evitar o mal-estar. A dependência psicológica indica a existência de alterações psíquicas que favorece a aquisição do hábito. O hábito é um dos aspectos importantes a ser considerado na toxicomania, pois a dependência psíquica e a tolerância significam que a dose deverá ser ainda aumentada para se obter os efeitos desejados. A tolerância é o fenômeno responsável pela necessidade sempre presente que o viciado sente em aumentar o uso da droga.
Em estado de dependência psíquica, o desejo de tomar outra dose ou de se aplicar, transforma-se em necessidade, que se não satisfeita leva o indivíduo a um profundo estado de angústia, (estado depressivo). Esse fenômeno não deverá ser atribuído apenas as drogas que causam dependência psicológica. O estado de angústia, por falta ou privação da droga é comum em quase todos os dependentes e viciados.

Requisitos Básicos da Dependência
1 - forte desejo ou compulsão para consumir a substância;
2 - dificuldade no controle de consumir a substância em termos do seu início, término ou níveis de consumo;
3 - estado de abstinência fisiológica quando o uso cessou ou foi reduzido (sintomas de abstinência ou uso da substância para aliviá-los);
4 - evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;
5 - abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa, aumento do tempo necessário para obter ou tomar a substância psicoativa ou para se recuperar dos seus efeitos;
6 - persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por excesso de álcool, depressão consequênte a período de consumo excessivo da substância ou comprometimento cognitivo relacionado à droga.


Uso de Droga em Adolescentes
Idade de início
Substância
Tempo para uso problemático
11 anos
álcool
2,5 anos
12 anos
maconha
1 ano
13 anos
cocaína
6 meses
14 anos
crack
1 mês


Perfil dos Usuários
81%
são de classe média
46,8%
cursam o nível superior
50%
mencionam apenas os efeitos positivos da droga
84%
já tiveram episódios depressivos após o uso
65,6%
acreditam que o ecstasy é seguro
15,6%
já tiveram problemas financeiros pelo uso do ecstasy
100%
usam a droga em grupo
100%
são usuários de outras drogas como maconha, cocaína e LSD

Dados Epidemiológicos
20% da população usam substâncias psicoativas no decorrer da vida;
15% no mínimo são portadores da doença da dependência química;
10% a 12% desses usam mais de uma droga concomitante;
A incidência de DQ é de 2 a 6 vezes maior no homem;
DQ evolui do álcool para drogas mais pesadas;
150 mil óbitos/ano por alcoolismo nos USA;
15% dos DQ cometem suicídio (20 vezes maior que na população).

Transtornos Psiquiátricos em Pacientes Dependentes de Álcool
- 218 pacientes alcoolistas x 218 pacientes não alcoolistas - Serviço Ambulatorial Universitário do estado de São Paulo;
- Prevalência em toda vida (LTP) de transtornos psiquiátricos: 70% população alcoolista x 26% população não alcoolista;
- Depressão maior em 50%;
- Personalidade anti-social em 30%;
- Fobias em 20%;
- Abuso/dependência de outras drogas em 19%.

Transtornos de Personalidade na dependência da Cocaína
- prevalência ao longo da vida de transtornos psiquáticos foi de 69%;
- 29% com transtornos afetivos e ansiosos
- 40% com transtornos de personalidade
- 31% sem transtornos

Saiba como Agir nas Emergências
Aprenda a conhecer os sintomas de overdose (intoxicação aguda) e saiba o que fazer quando uma pessoa exagerou no uso de drogas e pode estar precisando da sua ajuda:

Conheça os sintomas:
- Perda da consciência, coma ou sono repentino e/ou profundo
- Respiração lenta ou curta ou parada da respiração
- Sem pulso ou pulso fraco
- Lábios roxos
- Convulsões, movimentos involuntários, desmaios
- Palpitação, taquicardia, dor no peito

Saiba o que fazer:
- Chame o resgate ou ajuda médica para emergências, imediatamente.
- Nunca deixe a pessoa sozinha.
- Deite a pessoa de lado, tenha certeza de não haver comida ou vômito na garganta.
- Afaste o queixo do peito.
- Nunca dê outra droga para combater o efeito.
- Nunca ponha nada na boca da pessoa, incluindo água ou medicamentos.
- Se a pessoa estiver tendo uma convulsão segure a sua cabeça com cuidado para não bater no chão ou em algum móvel

Atenção: A mistura de qualquer droga com álcool ou outras drogas aumenta o risco de overdose, ferimentos, violência, abuso sexual e morte.

Vício sem Fim
Por que é possível se tornar dependente de jogos, chocolate, compras
e até mesmo sexo - Clique e confira

Loucos por Pílulas
Remédios para emagrecer, dormir ou combater a impotência geram uma mania pelo consumo exagerado de medicamentos, cada vez mais frequente nos países desenvolvidos
Clique e confira