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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Entendendo a Dependência Quimica

 
A DEPENDÊNCIA
As drogas são associadas a alterações do humor produzidas por modificações no cérebro que alteram o seu funcionamento. Nosso cérebro é composto por milhões de células que se comunicam umas com as outras e com o resto do corpo, enviando e recebendo mensagens através de processos químicos.
As células cerebrais contém os neurotransmissores, que são transmitidos milhares de vezes a cada segundo, em viagens contínuas de ida e volta levando mensagens. Cada célula cerebral tem um formato que varia de pessoa para pessoa.
 

 
metodologia
O formato dos neurotransmissores, é que forma a base da personalidade de cada pessoa, definindo suas habilidades e capacidade de superar dificuldades. Quando o formato não é alterado podemos nos lembrar, concentrar-nos, aprender, coordenar e competir plenamente, mas uma vez alterado a pessoa passa a sofrer mudanças físicas, emocionais e comportamentais. As drogas tem o poder de alterar o pensamento, danificando a mente e o corpo e afetando o comportamento e os relacionamentos.
Elas agem sobre o sistema nervoso central e particularmente sobre cérebro. Já se sabe que em relação á doença não existem as chamadas drogas pesadas, pois da nicotina ao álcool, passando pela maconha, cocaína, crack e otras. Todas elas são poderosas causadoras de dependência. É fato conhecido que as drogas podem provocar recompensas na forma de sensações de prazer no início de seu uso, povocando desta forma uma atitude repetitiva que leva com o tempo a uma dependência.
O tempo que uma pessoa leva para desenvolver a dependência varia e esta relacionado com a forma como a droga é utilizada, bem como ao grau de defesas da pessoa em relação ao desenvolvimento da doença: Vãrios fatores podem influir no processo, pessoais, do meio ambiente e da droga escolhida. A dependência química ocorre quando se ultrapassa o limite dos mecanismos de defesa do próprio organismos, fazendo com que o corpo seja incapaz de controlar a necessidade de uso de alguma substância que ele normalmente rejeitaria. Embora a dependência química seja reconhecida como uma síndrome pela maioria das associações médicas mundiais internacionais, ainda hoje existem preconceitos arraigadas tanto no que se refere a governos quanto no que se refere a governos quanto no que se refere ás atitudes da sociedade em geral. Mesmo entre aqueles que aceitam a dependência como doençaque de fato é, ainda existe a crença interior de que sua causa primaria seja puramente psicológica.
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O QUE É ADICTO
Um adicto é simplesmente aquela pessoa cuja vida é controlada pelas drogas. Sua vida e seus pensamentos são centrados nas drogas, de uma ou de outra forma, vivem para obter, usar e procuram todas as maneiras e meios de
conseguir mais. O adicto usa para viver e vive para usar. O adicto sofre pela inabilidade de aceitar responsabilidades pessoais, sendo incapaz de encarar a vida tal como ela é. O adicto continua usando, mesmo quando as drogas cessaram de lhe fazer sentir bem. É alérgico a drogas, mas mesmo
assim continua sentindo-se atraído por elas. O que caracteriza um adicto é a sua realidade nas drogas (comportamento), e não a quantidade que usa. A negação é um aspecto preponderante da doença da adicção. A negação impede o adicto de enxergar sua própria realidade e a realidade de sua doença.
Romper com a negação não permite ao adicto uma visão clara para, então procurar soluções para seus problemas. O adicto é impotente perante sua adicção. Aqueles que se descobriram adictos descobriram serem portadores de uma doença para a qual não se conhece cura, uma doença progressiva, e potencialmente, fatal. Ao contrário de antigas crenças a adicção é uma doença do corpo, da mente e do espirito, passivel não de cura, mas sim de estabilização. A recuperação se inicia quando o adicto pára de usar todas as drogas, trocando pelo companheirismo de pessoas ativamente engajadas na recuperação. É possível então ao adicto ver um pouco de si mesmo em cada um dos outros e assim se permitir ser ajudado e ao mesmo tempo engajar-se na ajuda de outros.

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