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terça-feira, 6 de dezembro de 2011


A DROGA NÃO LIBERTA, ESCRAVIZA
I - INTRODUÇÃO
O uso de entorpecentes constitui um grande problema atual que preocupa pais, professores, médicos e autoridades, pelos terríveis maléficios que causam ao indivíduo, à família e à sociedade.
Como a droga leva, geralmente, ao vício e à dependência, o seu consumo é compulsório, independentemente da situação de cada um. Quem tem recursos adquire-a e quem não tem rouba para adquirí-la. A droga é adquirida e consumida a qualquer custo.
O problema se agrava com a necessidade premente que o dependente sente, porque possibilita um comércio rendoso e clandestino, que se impõe à força, de forma abusiva e prepotente. Quadrilhas organizadas e armadas, sem qualquer escrúpulo e sem o menor respeito à vida, aos poderes constituídos, às leis vigentes, cultivam plantas entorpecentes, preparam e refinam drogas e distribuem para os postos de venda instalados em vários países consumidores.
Tudo isto que está ocorrendo no mundo inteiro é fruto do materialismo grosseiro, impiedoso, escravizante e destruidor, insistentemente combatido por Allan Kardec em suas obras, por ser o verdadeiro ópio do povo. O materialismo enfraquece a vontade, oblitera a mente e conspurca os sentimentos da criatura humana, alienando-a da realidade da existência.
Os gozadores movimentam e sofisticam os seus instintos para melhor aproveitamento de tudo aquilo que o mundo oferece. E muitos não contentes com o que têm e não conseguindo alcaar o paraíso terrestres, em virtude dos inúmeros problemas naturais decorrentes da própria existência, buscam o reino fantástico através da imaginação distorcida.
Aqui, apresentamos também o enfoque espírita, mostrando em todos eles, as desvantagens do uso de drogas pelo desconforto que causam ao organismo e à mente, com consequências indesejáveis. No enfoque espírita damos um novo conceito de vida, mostrando suas grandes perspectivas, com a sua valorização no presente. A vida é o maior bem e temos que preservá-lo.
Natalino D'Olivo

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