Dependência afetiva
Quem nunca ouviu uma dessas frases?
“Tem gente que é só feliz quando o outro está por perto” ou “  a pessoa cada vez mais precisa da outra e vira um vicio e a outra  pessoa sentindo que esta numa prisão”; “é ruim para os dois quando  acontece isso”.
Ou seja, ela DEPENDE de algo (o amor) de  alguém pra ser feliz, não consegue sequer conceber a felicidade longe do  seu objeto de adoração.
 Parece que “falta o chão” quando ele (ou  ela) não está por perto. Essa dependência, não se resume aos casais  apaixonados de namorados, mas também atinge o círculo familiar, amigos,  etc. e quem depende raramente consegue ser feliz, uma vez que não  consegue se libertar desse “vício”.
 Chamo a isso de vício, porque  tal dependência assume várias vezes o caráter de “muleta afetiva”. Sem a  muleta, toma-se um tombo atrás do outro.
 Isso se dá porque algumas pessoas fazem de outras o centro de suas atenções, e quando ausente não tem a quem entregar-se.
 Para quem é dependente:
 Mas que tal se você desse essa atenção a si mesmo (a)?
 Partindo do princípio que só conseguimos amar se nos amamos, podemos deduzir que dependência não é amor, é egoísmo!
 Lamento  informar mas sacrifícios não seguram ninguém ao lado de outras pessoas  quando estas não querem ficar. Não adianta jogar pro alto uma carreira,  estudos família, etc., se o parceiro não tiver que ir embora irá, porque  muitas vezes o relacionamento pesado também é um sacrifício do qual ele  quer se livrar.
 No entanto certos sacrifícios são normais no  começo da relação, porém a medida que o tempo passa, e o casal vai se  conhecendo melhor, a tendência é se sentirem mais seguros em relação ao  outro.
                                        O motivo: Medo da solidão
 Sabemos que ninguém  consegue viver sozinho(a) em nenhum âmbito da vida. Por esse motivo  algumas pessoas quando se relacionam se tornam automaticamente  dependentes afetivos do outro, e transferem a responsabilidade de sua  felicidade para o outro.
 Liberdade
 No  entanto, a única forma de se livrar da dependência afetiva é melhorar  sua auto-estima. Mas vamos separar bem as coisas: Existem casos de Amor  Patológico onde é necessário fazer tratamento terapêuticos.
 Sim, isso parece fácil de falar e já virou chavão. A questão é COMO FAZER?
 A  única forma de se libertar dessa dependência afetiva é melhorar a  auto-estima. Você deve SE AMAR, antes de amar qualquer outra pessoa.  Valorizar-se.
 Egoísmo? Não. Egoísmo é amar somente a você, mais  ninguém, e não é bem isso que estamos tratando. Estamos falando de  valorizar seu passe; o que significa gostar mais de si mesmo, aceitar  suas qualidades com humildade e seus defeitos com naturalidade; não se  cobrar em demasia, afinal nossa vida é um aprendizado e não há obstáculo  que não possa ser removido: aquilo que você acha que é defeito hoje,  poderá ser qualidade amanhã.
 Portanto aceite-se como você é. Não mude pra agradar as pessoas, mude de pessoas.  Seja alegre, e a vida o cercará de pessoas alegres; dê amor e a vida o  cercará de pessoas amorosas; cultive a bondade a vida o cercará de  pessoas boas.
 Ta bom, eu sei que isso é difícil. Vamos passar da teoria à pratica, ok?
 Vamos lá!
 © Não deixe em HIPÓTESE ALGUMA que sua mente seja dominada por pensamentos deprimentes. Isso exige treino.
 © Ouça músicas que te lembrem apenas coisas boas.
 © Afaste-se DE UMA VEZ POR TODAS das pessoas negativas.
 © Jogue fora suas roupas velhas, rasgadas e rotas. Use coisas novas, limpas e bonitas.
 © Mude alguma coisinha na sua aparência (pra melhor).
 ©  Preste atenção em seus gestos. Aja sempre com calma, fale baixo e evite  cenas de estresses (comumente chamadas de “barracos”). 
 Para quem tem dependentes afetivos:
 Quando  se ama é natural querer a pessoa sempre por perto, afinal o amor é uma  maravilhosa troca. O que deixa de ser normal é quando essa pessoa começa  a viver em função de ti.
 É preciso convencê-las que pra dar amor  não é necessário (nem salutar) ficar grudado 24 horas por dia; que  mesmo juntas as pessoas continuam a tocar suas vidas. Estar presente na  vida de alguém não significa ficar grudado como adesivo, mas fazer sua  presença ser notada MESMO À DISTÂNCIA.
 Essa é a sua “missão”. Fazer a pessoinha entender isso. Mas como?
 © Faça o possível pra não discutir.
 © Faça com que a pessoa entenda que você tem obrigações a cumprir, e que tais obrigações não podem ser adiadas.
 ©  Nunca aceite chantagem emocional; nem cobrança exagerada. Se a pessoa  estiver desequilibrada, oriente-a buscar ajuda terapêutica, familiar ou  religiosa.
 © Não deixe a pessoa mal acostumada, ou seja jamais deixe de cumprir uma obrigação pra fazer as vontades do seu amor.
 ©  Faça com que ela enxergue a própria vida. Incentive a pessoa a estudar,  trabalhar, ocupar a mente de alguma forma, ou pelo menos se dedicar um  pouco mais às suas atividades.
 © Não se sinta culpado por não corresponder aos anseios desequilibrados da outra pessoa.
 ©  E não esqueça: que você deve se amar antes de mais nada: se o  relacionamento ficar insustentável, termine! Não seja escravo de  ninguém.
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